Quando fui convidada para colaborar e apoiar esta nova publicação que abre, a partir deste primeiro número, diálogos sobre desenvolvimento sustentável, aceitei com alegria. Diálogo é tudo que precisamos e precisaremos para qualificar as mudanças que estão acontecendo. E quando fui informada de que o principal mote da revista é a educação para a sustentabilidade, com uma abordagem que agrega boas informações, educação para ampliação da consciência e atitude sustentável, juntei esperança à nossa alegria. Afinal, quando falamos de atitude, diante de qualquer desafio, já aguardamos e sabemos que algo deverá acontecer. Atitude sempre qualifica uma ação.
No entanto, para que algo aconteça com qualidade, permitindo flexibilidade nas abordagens e nos temas, precisamos de um fio condutor (um antakarana) que consolide e direcione o propósito e o sucesso a ser atingido. Este fio condutor sempre é a expansão da consciência (informação + entendimento + valores éticos), um trinômio sem o qual nenhuma transformação é possível. Estudos indicam que só mudamos nossa mentalidade e postura diante da realidade, se compreendermos o que devemos fazer e nos propormos a fazer bem feito. Simples assim, mas desafiador: por isto a chamada crise que nada mais é do quer falta de informação adequada, de entendimento e de valores éticos.Uma informação que poderá nos ajudar desde o inicio é saber quem são os interlocutores. Sugiro, inicialmente, uma busca sobre o ‘jovem brasileiro’ que representa nosso presente e nosso futuro, e o Instituto Antakarana Willis Harman apoiou a pesquisa. Esta foi feita e redigida por Fernanda Maschietto, estagiária de Relações Internacionais do Instituto e aluna de Graduação nesta área.
Vou transcrever as considerações assim como recebidas para que os leitores percebam a qualidade do que está apresentado e a seriedade com que foi elaborada.
Isto dito, vamos dialogar e trabalhar. De minha parte está aberto o diálogo, lembrando que investigar amigavelmente aparentes contradições só nos enriquece e que trocas de opiniões nunca gerarão discussões, debates ou disputas que nos levariam a medir forças.
Uma das organizações que represento tem como fundamento de trabalho duas afirmações valiosas:
– “É com uma atitude amigável – e um diálogo atento e respeitoso – que se alcançam os melhores resultados”
– “Uma transformação silenciosa e corajosa deve ser boa para as pessoas, para a sociedade, para o meio ambiente e para os negócios”.
Parece-me um bom começo.
Pesquisas de comparação entre jovens brasileiros e de outros países
A partir das pesquisas, constata-se que a maioria dos jovens de todo o mundo acredita que suas ações não têm grande impacto positivo na sua cidade e no mundo.
O brasileiro jovem, ciente da realidade de seu país, é exigente consigo mesmo e acha que não tem direito de ser apenas estudante, tem de trabalhar também; acha que seu futuro depende mais de seu esforço do que de políticas públicas eficazes; e acha que os próprios jovens precisam ser mais empenhados na sua formação.
O maior interesse dos brasileiros é com educação e carreira (mais do que a média mundial) e sua preocupação é com a “crescente sensação de que a escola tem perdido o sentido ou que, pelo menos, esse sentido não parece tão claro ou seguro”.Desse modo, há uma aposta maior nas ações pessoais como meio para construírem uma vida melhor para si, e também no apoio familiar.
O resultado dessa exigência e consciência da importância das suas ações, pelo menos a nível individual, levou o jovem brasileiro a ser considerado o terceiro jovem mais empreendedor do mundo. 68% desses jovens empreendem por oportunidade e 32% por necessidade.
Apesar de estar convicto de que precisa batalhar para crescer, o jovem brasileiro é um dos mais otimistas da América do Sul. E tem mais esperança de felicidade para os próximos cinco anos do que qualquer outro jovem no mundo.
A conclusão a que se chega é que o jovem brasileiro se destaca entre os jovens dos outros países pela sua preocupação com a educação e a carreira e percebe que suas ações são importantes para seu desenvolvimento profissional e pessoal. O empreendedorismo é uma habilidade do jovem brasileiro, que sabe fazer uso das oportunidades para crescer.
O que falta ao jovem brasileiro é a consciência de que suas ações têm impacto não apenas sobre sua vida, mas também de toda a sua comunidade, cidade e mundo. Na pesquisa feita pela MTV é visível o desinteresse e falta de conhecimento dos jovens para com o meio ambiente, mas se comparado com os outros países, como na pesquisa do Instituto Akatu, o brasileiro demonstra maior conhecimento sobre a responsabilidade e consequência de seus atos. O jovem brasileiro precisa de uma educação escolar que incentive e desenvolva seu potencial, precisa de educação sobre o meio ambiente, precisa de educação que aumente seu interesse por política e sociedade, e precisa encontrar meios para poder desenvolver seu espírito empreendedor para contribuir para uma sociedade melhor.
Opa Nepomuceno:Vocea diz: No caso do Pre9-sal e no geral no paeds, a meu ver, nada e9 be1sico, nada e9 claro e nem nada je1 este1 dado .Que o Petrf3leo deve ser explorado suemtbido aos interesses do Paeds e9 be1sico, ne3o cabe discusse3o nem relativismos!Que o Mercado pode regular isto, como propf5e aqueles que quiseram acabar com a Petrobre1s e se apegam ao modelo de explorae7e3o proposto em plena histeria do deus mercado pode tudo e9 be1sico sim.He1 ve1rias questf5es que obviamente podem e devem ser discutidas por todos os interessados (especialistas ou amadores), mas o sul (o norte e9 a vise3o do colonizador) de como sere1 feito deve ser determinado em termos de conceitos indiscfativeis: A riqueza do nosso subsolo deve este1 subordinada aos interesses do Brasil, ne3o do mercado.Este e9 o ponto central! Ne3o se trata de PT versus PSDB! Isto e9 superficial e circunstancial. Soberania e interesses do Povo Brasileiro e9 que ne3o e9!abrae7e3o e obrigado por estender as conversae7f5es!