O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou no dia 22 o resultado de uma pesquisa que indica que o número de veículos usados para transporte individual no Brasil cresce cada vez mais: o número de usuários de carros cresceu 9% ao ano, enquanto o número de motocicletas cresceu 19% ao ano. Enquanto isso, a porcentagem do uso de transporte público foi de 68% para 51% do total de viagens motorizadas.
O Comunicado nº 113 – Poluição Veicular Atmosférica apresenta dados sobre as emissões de poluentes atmosféricos veiculares no Brasil e analisa o programa de controle e mitigação dessas emissões, mostrando que essas mudanças causaram enormes consequências tanto para os gastos dos usuários e no consumo de energia, como também piorou os níveis de poluição, congestionamento e acidentes de trânsito.A pesquisa também indica que no país existem 15 carros para cada 100 habitantes. Para o Ipea, a expansão da frota é causada principalmente pelos baixos preços dos veículos no país.
O levantamento indica também que cerca de 200 doenças estão associadas aos poluentes veiculares liberados na atmosfera, sendo o CO2 o mais prejudicial.
Como soluções, o comunicado aponta o incentivo no uso do transporte público e de veículos não poluentes, como as bicicletas.
Em primeiro lugar, nossos governantes devem pensar que para oferecer uma auternativa para os usuários de transporte nas grandes cidades é necessário antes de mais nada fazer o dever de casa, não adianta de nada tentar incentivar o transporte público si o mesmo não comporta nem mesmo os usuários que o utilizam no dia-a-dia. É uma falta de planejamento urbano que deveria ser pensado lá atrás e não foi feito e hoje o que vemos são os problemas caoticos de um transporte ineficiênte que vive o brasileiro nos dias atuais.
Brincadeira afirmar que a causa principal é o baixo preço dos veículos! E que tal a ausência de transporte público de qualidade e eficiente? Por que não saturar as cidades com linhas de metrô e bondes elétricos? O problema seria resolvido!