Pensando em criar um ambiente mais sustentável na sua casa e não sabe como? Para ser sustentável, é preciso respeitar os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, além de saber consumir de maneira correta e consciente, sem desperdícios. Por isso, produtos que respeitem uma série de cuidados sustentáveis podem ajudar na criação de um ambiente.
A arquiteta Ana Lúcia Siciliano, arquiteta e consultora que trabalha com sustentabilidade, comenta que a busca por sustentabilidade é um processo coletivo e que cada vez mais as pessoas procuram essas características:
“Os clientes já sabem que o escritório procura desenvolver os projetos com solução dentro do possível no viés da sustentabilidade, sendo assim estão abertos a novas ideias, sugestões e até mesmo os que desconhecem o assunto se interessam em saber e aplicar novas técnicas e soluções. Mas ainda tenho muita dificuldade, pois os fornecedores no geral nem sempre sabem precisar os índices de reutilização, aplicabilidade e emissões de seus processos produtos o que dificulta nas informações sobre a vida útil do material e a melhor forma de especificação”, explica Ana Lúcia.
Ana Lúcia acredita ainda que é importante saber detalhes sobre os produtos, como o material que é feito e o processo de fabricação, para saber se ele é realmente sustentável. “Por exemplo, se você consome um produto feito em madeira de reflorestamento, mas os fabricantes não se preocupam com o bem-estar dos funcionários e os deixam trabalhando em péssimas condições, a peça perde o seu valor. A sustentabilidade envolve todo o processo, desde a origem da matéria-prima ao modo de fabricação”, afirma Ana Lúcia.
Veja a lista de produtos e marcas sustentáveis que Ana Lúcia indica (os números correspondem às imagens na lateral da matéria):
01. O Revestimento Sénipierre, da Bricolagem Brasil, é feito com pó de pedra e dispensa a adição de solvente na composição.
02. O tapete é feito pela designer Francesca Alzati, reaproveitando placas de tapetes do mundo inteiro, novos ou antigos, em uma única peça. O Goltchin Color pode ser encontrado na By Kamy.
03. O Balanço Thai Bamboo é feito em bambu, matéria-prima ecológica, e pode ser encontrado na Bali Express.
04. A poltrona é feita em madeira timbaúva e peroba provenientes de demolição. A peça pode ser encontrada na Espaço 204.
05. O abajur é feito em resíduo de canela maciça com cúpula de seda mista. A peça é da designer Monica Cintra.
06. O revestimento de parede é feito com cabos de vassouras elaboradas em madeira de reflorestamento, na Mosarte.
07. A cristaleira C-56, de Maurício Arruda, foi produzida com caixas plásticas comuns no transporte de alimentos em feiras livres. Pode ser encontrada na Carbono.
08. O pendente Taboa é resultado de uma parceria com a ONG Orienta Vida. O material utiliza a técnica de cestaria, tipicamente brasileira. O produto pode ser encontrado na Bertolucci.
Mais informações? Confira o site da arquiteta Ana Lúcia Siciliano ou entre em contato pelo telefone (11) 3044-6555
É tudo tão horroroso que nem dá para pensar em usar. Vamos aprender um pouco mais sobre bom gosto gente.
Tudo muito bonito….mas nao adianta nada
Tudo que ajuda o planeta, eh muito caro.Vai ver quanto custa uma pecinha dessa..e se for fazer em casa,nao da certo.As coisas sao assim…mesmo na culinaria…agua de coco,peixe,produtos ligts sao os mais caros nas prateleiras dos supermercados da vida…o povao tem que contentar com arroz e feijao e decorar sua casa nas Casas Bahia!!!!!
Olá Maria Cecília! Boa parte do que você falou é verdade mesmo, mas temos que pensar que várias pessoas já estão desenvolvendo produtos mais sustentáveis e que a tendência é que eles fiquem cada vez mais sustentáveis em todos os locais!
Sim, mas se são produtos reaproveitados, deveriam custar mais barato. Você não acha ?
Espero que sim,Gisele…mas acho que ao mesmo tempo, tem que haver uma conscientizaçao mais abrangente de tudo isso…uma divulgaçao que mude a cabeça das pessoas!!!
Concordo com tudo que a Ceci falou, eu curto e acho bacana essas inovações com produtos recicláveis ou descartavéis, porem,quando vamos comprar, custa uma furtuna pois o pessoal obra a criação,e ñ o preço do produto,pois são muitas vezes,pego nos postos de reciclagem entre outros, tudo bem que vale a criação, mas… aí ficamos só na vontade e recorremos muitas vezes àquela famosa rede de loja para comprarmos algo descartavel.
concordo plenamente c/ maria cecilia. Deveria ser ao contrário, pois nosso país é riquíssimo em materiais naturais, mas o coitado do pobre tem que fazer é o famoso carnezinho das casas bahia… esses objetos de decoração são p/ poucos mesmo.
A arte sustentável está cada vez mais acessível …precisamos introduzir o conceito de consumo consciente!
é interessante, na hora de elaborar um obra, não pensam na sua manutenção, com gasto de água e exageram em pisos brancos, vidros enormes, grades de cores claras e equecem da manutenção
Olá, seu trabalho é muito bom, eu futuramento vou ser arquiteto e vc serve como inspiração para mim
Ai gente, concordo que nos exemplos mostrados (e que nem preço tem) o valor é alto mesmo. Mas acredito que o que vale é a ideia, exemplo: pega a luminária de taboa e reproduza na sua casa com um balde forrado com corda…invente, mude, reaproveite, e deixe sua casa com uma decoração super transada e personalizada, isso é que é legal! va lá no Amoras Voadoras que tem ideias bem legais! beijo
Tudo muito feio, pobre e de mau gosto.a ideia de sustentavel é boa,mas o resultado….good bye design !
Eu não entendo… a pessoa estuda 5 anos de arquitetura pra ficar vendendo ou sei lá o que esses cacarecos? Por isso nós arquitetos no Brasil somos desvalorizados.
Acho que a sustentabilidade vai além do produto final. É importante avaliar o processo de produção. Infelizmente tudo o que é reciclado no Brasil ainda é caro, mas acredito que com tempo a sustentabilidade será inserida na nossa cultura. Precisa ser muito criativo para reaproveitar os materiais com novas propostas e esses profissionais merecem respeito.
Achei as peças bem interessantes, bonitas e criativas. Uma bela iniciativa da arquiteta em usar produtos sustentáveis em seus projetos. Ótima matéria!
Concordo com quem falou em relação ao preço. Talvez sejam peças caras e não acessíveis a todo mundo. Mas não é coerente UMA pessoa decidir por todos que as peças são horríveis. Pode ser horrível pra ele. E gosto cada um tem o seu! Há quem ame as obras de Portinari, assim como há quem nunca ouviu falar. Tudo é ponto de vista, cultura…ou simplesmente questão de gosto e estilo mesmo. Eu teria todas as peças acima em minha casa e VIVA O DESIGN BRASILEIRO!
Sim, as peças podem até ser mais caras, mas temos que levar em consideração que quem compra nas Casas Bahia leva para sua casa um produto feito em escala industrial, o que barateia muito o preço final. Enquanto a maioria dos produtos feitos com materiais sustentáveis é feita de forma artesanal, e se não são produtos exclusivos são parte de uma coleção muito pequena, e o preço final acaba ficando mais alto, não embutir no valor do produto todo o trabalho de execução da peça é desvalorizar o próprio trabalho!Precisamos valorizar esse tipo de trabalho. As peças acima são lindas e originais, quero todas para mim!
Lendo os comentários acima, a maioria deles me remete à idéia de que antes de qualquer produto o que deve ser efetivamente reciclado é aquele que a nossa mente produz.
Os produtos são lindos e as dicas da arquiteta Ana Lúcia muito válidas, é preciso atitude sustentável no modo de vida atual. Boa matéria.
Pessoal falando de sustentabilidade e ecologicamente correto, vejam o que a Biovasos tem vasos para plantas 100% “Biodegradáveis”, isso sim é uma boa alternativa.
http://www.biovasos.com.br
Mais que moda, mais que “ideologia”, mais que tendência. O EcoChic é, na verdade, uma evolução natural do Design, no mundo todo, e já não é de agora. Vivo na Europa e tanto lá como nos EUA e Canadá, o eco-friendly é uma atitude que abarca todos os aspectos da vida, logicamente o design de produto e de interiores incluso. Portanto, não é uma questão de “conscientizaçao social”, ou de “fazer a cabeça das pessoas” (estranhamente comum no Brasil). É, simplesmente assim. Feio, hoje e sempre foi, são as lantejoulas de plástico a brilhar fingindo diamantes, da imitação sem sentido, do novo-riquismo, da pretensão… e da estética junk. Ah, meu país… Vamos lá turma! Para frente e para o alto!