Roberto Garcia se mudou do Rio de Janeiro para Valença em 86 e mora desde então em uma chácara. Depois da mudança, começou a perceber que a quantidade de madeira que “sobrava” no meio ambiente era muito grande. São os pedaços de galhos que caem e mesmo árvores inteiras que podem se soltar em trovoadas e ventanias.
“Comecei a fazer móveis com essas sobras para colocar na casa nova”, diz Roberto. E esse foi o início do seu trabalho com madeira, sempre reutilizando pedaços “mortos”, ou as sobras. “Acredito que meu trabalho está relacionado à continuidade aos aspectos, cultural e ambiental, da sociedade humana”, acrescenta Roberto.
Para conseguir a madeira, Roberto conta com a ajuda de amigos. É importante ressaltar que o material que ele usa não é retirado diretamente do meio ambiente, de maneira extrativista, mas são somente os pedaços que já se encontram caídos.
“Tenho muitos contatos na área de serrarias e outros profissionais da área sempre, que sempre me avisam da chegada de madeira ou da existência dela em algum lugar. Gosto muito de colher na mata, mas é proibido pelo IBAMA e hoje é raro encontrar madeira com forma, peso e outras características e em bom estado”, comenta Roberto.
Um dos projetos é o Das Ripas Coração, em que o público pode interagir com a obra, escolhendo o posicionamento dos itens que a compõe.
[...] dos itens que a compõe. Peças da coleção Das Ripas Coração (Foto: Roberto Garcia). Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2011/11/09/arte-com-madeira-reaproveitada/ (function(d, s, id) {var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0];if (d.getElementById(id)) [...]